
E num espaço que se foi fechando em mim, as músicas foram fluindo, chegando e foram naturalmente saltando dentro. A playlist fora feita à minha medida. A ordem copiava a minha desordem e eu dizia baixinho. Elas foram feitas como as minhas mãos: inatas, perfeitas para ter o que eu conseguir agarrar. Não preciso de mais.
E perdi me. Vagueei. E teimo em não me querer desfazer do que me faz ser como alguém me contou em silêncio...
«És genuina... e isso fica te terrivelmente bem...»
Um dia ainda irei calçar esses sapatos vermelhos que não levei e serei gigante... e irei onde os meus sapatos me quiserem levar.
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