domingo, 17 de agosto de 2008

o blog mudou-se.

todos os posts estão lá com os comments.

está aqui...

jessicadesa.wordpress.com

sábado, 16 de agosto de 2008

close by

As antiteses de espaço começam a ser um cliché demasiado gasto nas prateleiras que vou montando nas paredes. E, no entanto, não sou eu que as procuro. Nem jamais gostei de antíteses. Sempre fui mais de metáforas e hiperboles.
E assim por sentença do destino fico-me pelo perto mas longe... Longe mas tão junto.
E de tão piroso ha quem diga que é uma espécie de kitsch. Eu acho apenas que era mais facil agarrar e trazer.
Mas nunca nada que é fácil sabe assim tão bem. E aí está uma palavra com que nunca me definiria...

"easily smile worth a hundred lies"

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

dimensao exacta de ti

Se houvesse uma dimensão exacta para cada coisa, a tua seria imensa. Não por te achar imenso, mas por achar tão vasto o teu espaço em mim.

Se houvesse uma caixa onde te pudesse guardar, não te guardava. Apenas por saber que te quero assim livre para aprenderes a voltar para aqui. Mesmo pensando que não queres aprender.

Se houvesse um momento que pudessemos partilhar, seria a dois. Seria tudo menos vulgar, tudo menos banalmente vulgar. Não saberia bem descreve-lo... E ainda assim sinto-lhe a seda de um toque terno antes de um sorriso que se quer sincero.

Se houvesse a certeza de que não existia o condicional... Talvez o presente tivesse mais sabor...

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

the grass is always greener... on another side

E o olhar pousou ali. Ficou. Triste porque assim o rumo o deixara. Mas gostava de gostar mesmo com o brilho apagado que já não sabia esconder.

E a passos pequeninos percorria distancias. Mas o tempo fugia e os passos já não chegavam para ir onde queria.

E ficou. Ali. A querer ter relevância mas a ficar-se pelo silêncio. Verde que te quero verde. Assim te olho. Assim te levo.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

killed the pianos and broke all the cats...

As palavras. Elas. As mesmas. Irritaram-me, quais punhais... pedras. Pequenas, grandes, gordas, magras. Pedras que me souberam tão bem atirar. E essas que não quis guardar, ergueram-se como castelos inquebraveis e imponentes. O coração ficou inquieto. Eu fiquei como que possuída... por elas. Já não mais pedras... mas palavras que sabem que pesam o mundo quando querem.

Palavras repetidas à exaustão que um ser não sabe conter. Gritaram, berraram, cuspiram a lava que se entranhou. Sinto queimar.

E ajudam-me a dobra-las, a molda-las. Cuidado com o que dás. É quase sempre o que contigo és obrigado a levar - disse-me o estranho sem se aproximar.

E eu fiz delas raízes que me fazem querer voar. Amanhã serei gigante. Azul talvez. Preto, rosa e cinza. Serei mais alto do que tu. Imponente como as pedras dos castelos mas mais brilhante do que as princesas que neles percorrem corredores.

Quanto às palavras... fico com elas para saber que os sonhos são para ser sonhados e jamais vividos.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

a menina cor de chocolate...

... de carácter forte; de interior meigo.
... ora doce ora amarga.

... guardava um segredo.
...e o segredo de ti.

Baixinho... um dia vou fazer-te gostar ou irei contigo.

domingo, 10 de agosto de 2008

and we could have danced


Hoje falta-me a vontade de ti e o que tiver de ser fica para quem vier depois...

And to think...

we could have danced all night...

sábado, 9 de agosto de 2008

Aquele Verão - Cap.I

Era Verão. Os dias longos. As tardes quentes. As roupas sobre a pele morena. "Também nunca foste branca" - já era costume ouvir. Mas nem por isso achava que era uma altura diferente. Fazia de conta que tudo estava na mesma, que nada lhe mudava as cores daqueles tempos. Só porque sim, por lhe parecer mais simples. Nunca gostara de suportar algo que fosse para além disso.

Mas a Rita sabia. E fora num desses dias em que achara ter-se enganado na morada que se lembrou. O cheiro a relva molhada num dia que amanhecia quente. Tinha ficado na memória esse aroma. O último Verão normal que passara. Os anos atropelaram-se entre esse tempo e agora. Nem sabe bem o que se meteu no meio. Mas já não é como era. Cresceu. Fez-se menina e depois criou-se mulher.

Os amigos tornaram-se visitas das que acontecem de mês a mês. Era Verão. E não era como os outros. Isso custava-lhe mais do que o sorriso dava a entender. Precisava de contar cada segundo do tempo que passava longe mas não podia. Talvez essa fosse a última fase por que tinha de passar até ser "o resto da vida". Os loucos anos de juventude tinham sido isso mesmo. Loucos. Juventude. Anos. Agora já não havia tempo nem espaço para não ter horas de voltar, para não se lembrar de nada, para pegar na mala e enche-la do que dizia ser básico. As roupas... nem essas se conheciam como iguais. E ela também não.

Sonhava já sonhos de outros temas. No entanto, a vontade permanecia. E naquele Verão tudo se alterava. Só a vontade sabia ficar. As culpas punha-as no dia que tinha poucas horas, nas pessoas que não compreendiam, nos transportes que não cumpriam horários. No fundo, a Rita sabia que por muito que fugisse já não conseguia ir embora. E o cheiro a relva molhada...percorria-lhe as memórias.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

take me to new york

I really wanna to see the city up late at night...
Take me someday, take me anyway.

Let us go wild... let us... just the us.

And at the end of the day... would you be my love?

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

the story

Começa simples. O sabor de amargo na boca.
Continua natural. Assim como quem apanha o gosto de um inicio de verão.
Segue para perto e depois desbroba-se em distâncias que as palavras cortam a meio.
O fim pode vir só mais tarde. Bem mais tarde.
Eu corro para longe da linha final mas o tempo não sabe ficar sem cobrar.
Pago-lhe quando descobrir a que sabe a última página do livro.
E a história ficará na memória de quem a souber contar.