sexta-feira, 9 de maio de 2008

in silence

Não te sei pintar. Mas podia escrever te um livro de coisas. Sei as palavras de cor e as frases vão saltando de linha em linha, como se fluíssem a cada conjunto que te queria saber dar. Mas parece-me tão pequeno. Usar o que toda a gente usa. Elas próprias nos obrigam a lê-las em cada cartaz que povoa as ruas e as esquinas.

Talvez reste apenas um telefonema em silêncio. Porque se as minhas me parecem formigas, as tuas são gigantes que me gritam 'saudade'.

Não chega. Pode ser que entretanto aprenda a fazer bastar.

'Just a word that we could say,
That would burn this silent door'

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