
E arrumo-os em linhas direitas e em compartimentos estanques. Já percorri todos mas por vezes, descomprometidas e casuais, vejo-me pegar num para o rever. Sei o de cor e conheço lhe o fim. Mas não importa porque tem sempre a magia de cada toque, razão porque lhe pego. E de tantas vezes o repetir, chego a inventar pontos e pontes. E perco o lugar onde estava. Deixo de me recordar onde ele cabia.
Mas não são livros. São
estórias. Tuas, minhas, nossas. Guardadas em prateleiras imaginárias e fugazes.
E sempre que lhes sinto o peso do tempo, penso. Será que também lhes conheces as cores?
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