
uma máscara que é usada vezes sem conta mas que nunca é nossa. pisei vários, nunca esqueci nenhum. costumo guardar os cheiros de cada lugar. não foi excepção. costumo guardar os primeiros olhares que se cruzam e que muitas vezes encaro sem ver. não foi excepção.
mas guardei as personagens, encostei as expressões naturalmente exacerbadas. fingi que deixou de me fazer tremer na ânsia de me outrar. troquei os palcos por um. este. o de sempre. o do dia. mas a métrica, essa é a mesma e revejo-a vezes elipsadas e tontas. só a amplitude e a irreversibilidade se altera e desconstrói.
cada lugar que tenciono re-conhecer fica sempre algo por ver. é a razão que dita o regresso. lá atrás ficou Shakespeare.
Nenhum comentário:
Postar um comentário