
eu...eu aprendi a só confiar em quem me partilha os defeitos. ninguém é de barro que possa ser moldado à imagem dos sonhos que erguemos para nós. prefiro o "monstro" ao "boneco de porcelana", imóvel e sereno. o monstro não esconde a gargalhada, não apaga a lágrima e não finge que não se incomoda. o monstro vive, o boneco finge que já viveu, que percorreu montanhas, que mergulhou por entre mares e que se perdeu em paisagens. o monstro convida-me a descobrir, pela sua mão insegura e desconhecedora, o mundo.
quando era pequena adorava o monstro das bolachas. hoje aprendi a gostar do monstro que há nas pessoas e a esperar pelo que de bom ainda me vão dar a conhecer. desiludo-me menos, surpreendo-me a cada instante.
Um comentário:
uma grande maneira d ver as coisas =))*
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