
E de repente um tempo sem tempo recupera-te. Traz te sem rótulos, sem posturas. Naturalmente te arrasta por cá. Senti os olhares mas numa tal simplicidade não me importei e eles, eles afastaram-se e também deixaram que ficássemos por cá. Trouxe-te depois como no fim de um abraço exactamente do sítio onde te larguei.
E o que te pertence e o que é meu ficaram tão bem juntos.
Mas foi num tempo sem tempo. No meu relógio não tens segundos que te cheguem e no teu eu não tenho horas que tivessem ficado por preencher. E mesmo assim ficaram tão bem juntos e eu?! Trouxe-te do sítio onde te larguei porque há qualquer coisa ainda de intemporal que teima em não te deixar morrer por cá.
- do you want me to stay?- no, you may leave